é im possível livrar-se de alguns pensamentos in side of us

domingo, dezembro 07, 2008

Castelo

Não, não estou bravo. Também não estou triste. Estou incomodado. Estou cansado. Incomodado com a situação e cansado de situações como essa.
Já estive decepcionado, por alguns motivos, dentre eles um se destaca. Esse foi magistral na arte de acabar com um sonho, na arte de jogar no lixo uma vida em potencial a dois. Imagine a reação de um ser humano qualquer, e normal, que experimenta um sentimento de traição logo no início de um relacionamento afetivo. Pois é, no momento mais gostoso de uma relação acontece um fato fétido desses. Nesse momento é que as pessoas estão se conhecendo, se aproximando, se experimentando e provando os mais intensos sentimentos. É quando a vontade de estar presente do seu futuro parceiro cresce dia a dia, minuto a minuto. É quando se faz coisas pelo outro as quais não fará mais. É quando tudo que se sabe sobre paixão acontece com grande intensidade. É um frenesi incontrolável. É o ápice da excitação pelo outro. É o incontrolável sentimento de desejo da presença alheia. É todo esse sabor, esse gosto de sentir a vida sendo pulsada pelas veias e saborear o caminhar vagaroso do tempo. Tudo isso, imagine, sendo destruído, como um baforejar de um ébrio sobre um castelo de sonhos de cartas. É exatamente essa a imagem que tenho sobre esses momentos, são belos como um castelo de cartas, construído lentamente, atentamente, e com cuidado para não desmoronar, pos é fácil cair no vacilo de estragar momentos únicos nessa fase. Sua arquitetura é tão linda quão frágil. Uma leve brisa pode por todas as cartas, postas com todo o cuidado e com toda magia, no chão.
Mas o momento é outro, pois o castelo de cartas já está foi abalado, e o baralho já está amontoado, num monte sem graça e sem sentido.

segunda-feira, novembro 12, 2007




Engenheiros Do Hawaii - Infinita Highway

Você me faz correr demais os riscos dessa highway
Você me faz correr atrás do horizonte dessa highway
Ninguém por perto, silêncio no deserto,
Deserta highway
Estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar
Mas não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos... nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos, estamos vivos e isso é tudo
É sobretudo a lei da Infinita Highway
Quando eu vivia e morria na cidade, eu não tinha nada
Nada a perder
Mas eu tinha medo, eu tinha medo dessa estrada
Olhe só, veja você
Que quando eu vivia e morria na cidade
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver com um mínimo de paz
Não queremos lembrar o que esquecemos
Não queremos nem saber
Sem motivos , nem objetivos
Estamos vivos e é só
Só obedecemos a lei dessa infinita highway
Escute, garota, o vento canta uma canção
Dessas que a banda nunca toca sem razão
Me diga, garota, será a estrada um canção?
Eu acho que sim, você finge que não
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre
Se tanta gente vive sem ter o que comer
Estamos sós e nenhum de nós sabe onde vai parar
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas nas entrelinhas do horizonte dessa highway
Silenciosa highway
Eu vejo o horizonte trêmulo, eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
E é inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo não corra, não corra, não fume
Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes
A minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute, garota, façamos um trato
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato
Eu posso ser um Beatle, um beatnik ou um bitolado
Mas eu não sou ator, eu não tô a toa do teu lado
Por isso garota, façamos um pacto de não usar a highway pra causar impacto
110, 120, 160, só pra ver até quando o motor aguenta
Na boca em vez de um beijo um chiclete de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway

segunda-feira, junho 25, 2007

A Tout Le Monde (Set Me Free)
Megadeth

Don't remember where I was
I realized life was a game
The more seriously I took things
The harder the rules became
I had no idea what it'd cost
My life passed before my eyes
I found out how little I accomplished
All my plans denied

So as you read this know my friends
I'd love to stay with you all
Please smile when you think of me
My body's gone that's all

A tout le monde
A tout mes amis
Je vous aime
Je dois partir
These are the last words
I'll ever speak
And they'll set me free

If my heart was still alive
I know it would surely break
And my memories left with you
There's nothing more to say
Moving on is a simple thing
What it leaves behind is hard
You know the sleeping feel no more pain
And the living all are scarred

A tout le monde
A tout mes amis
Je vous aime
Je dois partir
These are the last words
I'll ever speak
And they'll set me free

So as you read, know my friends
I'd love to stay with you all
Please smile, smile when you think about me
My body's gone that's all

A tout le monde
A tout mes amis
Je vous aime
Je dois partir
These are the last words
I'll ever speak
And they'll set me free

These are the last words
I'll ever speak
And they'll set me free


segunda-feira, junho 04, 2007

Ausência

Não deixe-me acostumar
Com o vazio de sua ausência.
É difícil ter de suportar
Viver sem mais provar de sua essência.

Não te ter mais no coração
Vou ter que aprender a suportar.
Movia-me, mantinha-me. Esquecer.
O acaso gera surpresa. Nova paixão?
Um doce sorriso. Singelo olhar.
De vida meu peito a se preencher.

A dor de te deixar. Tristeza.
A angústia em meu ser.
Uma alma serena, levemente a vagar.
A envolvente presença. Rara beleza.
Vou deixar, por essa, me conter,
Vou deixar, pela emoção, me levar.

Nascer, em mim, outra vez.
Renovado. Uma bela moça. Talvez.
Não deixe-me acostumar.
Sentimentos vividos, podem nunca voltar.

segunda-feira, maio 21, 2007

Vazio





















Black

Hey...oooh...
Sheets of empty canvas
Untouched sheets of clay
Were laid spread out before me
As her body once did
All five horizons
Revolved around his own
As the earth to the sun
Now the air I tasted and breathed
Has taken a turn
Ooh, and all I taught her was, everything
Ooh, I know she gave me all, that she was
And now my bitter hands
Chafe beneath the clouds
Of what was everything
Oh, the pictures have
All been washed in black
Tattooed everything

I take a walk outside
I'm surrounded by
Some kids at play
I can feel their laughter
So why do I sear
Oh, and twisted thoughts that spin
Round my head
I'm spinning
Oh, I'm spinning
How quick the sun can, drop away
And now my bitter hands
Cradle broken glass
Of what was everything
All the pictures have
All been washed in black
Tattooed everything
All the love gone bad
Turned my world to black
Tattooed all I see
All that I'am
All I'll ever be...
Yeah

Uh huh...uh...huh...ooh...
I know someday you'll have a beautiful life
I know you'll be a star
In somebody else's sky
But why
Why
Why can't it be
Why can't it be mine

segunda-feira, maio 07, 2007

Promessa

E o diabo prometeu você pra mim
Eu prometi que vou fazer você sofrer

sábado, março 31, 2007

peace


quarta-feira, fevereiro 14, 2007

A uma passante















A rua em torno era um frenético alarido.

Toda de luto, alta e sutil, dor majestosa,
Uma mulher passou, com sua mão suntuosa
Erguendo e sacudindo a barra do vestido.

Pernas de estátua, era-lhe a imagem nobre e fina.
Qual bizarro basbaque, afoito eu lhe bebia
No olhar, céu lívido onde aflora a ventania,
A doçura que envolve e o prazer que assassina.

Que luz... e a noite após! – Efêmera beldade
Cujos olhos me fazem nascer outra vez,
Não mais hei de te ver senão na eternidade?

Longe daqui! tarde demais! "nunca" talvez!
Pois de ti já me fui, de mim tu já fugiste,
Tu que eu teria amado, ó tu que bem o viste!

Baudelaire
(Tradução: Ivan Junqueira)

terça-feira, janeiro 16, 2007

Minha noite




A noite é minha
Amiga, companheira.
Calorosamente fria
Queima meu ser

A noite é minha
Tortura, penitência.
Friamente quente
Queima minh’alma.

A noite é minha
Amada, maldita.
Indiferentemente bela
Castiga meu coração.

A noite é minha
Sina, querida.
Fervorosamente escura
Embala meus pensamentos.

A noite fascina.
A noite maça.
Sou seu escravo, livre.
Sou seu amante, errante.
Soa, poucas vezes, o sino.
O tempo não passa, não perdoa.
Assim, sigo. Parado em mim.
Assim fico. Vivendo nela.

pi

quinta-feira, novembro 23, 2006

Entre Nada


Em meio à escuridão uma luz acesa
Brilha
Em meio à muitas outras.

Em meio à escuridão não há diferenças
Entre
As mesmices dos gestos e feições.

A futilidade dessas vidas áridas,
O vípero olhar feminino e
O murino ato masculino
Desagregam asco e decepção.

Defronte à bela mulher definitiva
Pode-se perceber um raio de luz
Advindo de um pulsar puro de um coração triste.

A perseguição não cessa, por estreitos labirintos
Ou campos desnudos, não há como lutar.


pi

vision

quarta-feira, novembro 08, 2006

Sinceridade


Há momentos difíceis que nos pegam de surpresa. Talvez, a dificuldade resida aí, na imprevisibilidade do fato. O acontecido toma proporções impensadas, as quais toma-nos pelo súbito pavor da expressão de um semblante machucado, e do sentimento de desapontamento alheio. A interpretação da dor é mais incisiva que a própria dor sentida. A dor co-sentida fere mais profundamente.

Encontrei o seguinte texto na internet (site “Todo seu” TVGazeta):
08/11/2006
Muito se fala hoje em dia sobre o valor da sinceridade.
Só que muitos se esquecem que tudo na vida tem limite e que, ser sincero o tempo todo, pode virar sinônimo de ser grosseiro...
O pior é que tem gente que sabe disso e se aproveita.
A grande dificuldade é saber até onde você pode ser sincero e a partir de onde a sua sinceridade vira inconveniência, ou pior, falta de educação...
Como disse certa vez o romancista espanhol Enrique Jardiel Poncela, “A sinceridade é o passaporte da má educação”...

segunda-feira, outubro 16, 2006

Entre cá e lá

Sentimentos
A vida, as pessoas e as circunstâncias nos tornam cada vez mais descrentes de momentos dignos, belos, satisfatórios. A vida parece-me mais um monte de sucessivas decepções, as quais testam-me diariamente, fazendo-me pensar em prosseguir nesse marasmo infernal ou trilhar um atalho definitivo. A mesmice das palavras soltas em vão, e a mediocridade dos atos causam-me asco. Assim, sigo enjoado, como um náufrago da vida.
pi

O último
as esperanças se vão, ficam-se as mentiras.
eu não aguento mais suportar o inesperado.
um dia mais um dia castiga-me.
eu não consigo entender o que é necessário.
preciso me distrair.
preciso embriagar-me.
não consigo entrar no rítmo da vida.
as coisas passam devagar como filme lento.
as coisas passam rápido como em velociade.
sem pensar falo algumas coisas,
que perseguem-me até hoje.
no próximo capítulo haverá uma história feliz,
a qual estarei morto, para narrá-la.
não é mais segredo a podridão das almas,
nem a indiferrença das pessoas.
quando percorre-se o mesmo caminho,
não há novidades nos sonhos.
não temos motivos, o que temos são carências.
tudo não é o suficiente.
o que sabemos é futilidade.
a canção do vento é triste.
pessoas vivem vidas áridas, amargas.
a pureza esconde-se, e a certeza esvae-se.
o horizonte motra-se incerto, dúbio.
corro até fadigar a razão.
a estrada é tarefa árdua...
penso em prosseguir,
ou em trilhar um atalho,
até o amanhã...
pi

segunda-feira, outubro 02, 2006

heaven and hell




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ED




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quinta-feira, agosto 17, 2006


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No meu quarto

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